Soldador trabalhando
Belgo Arames
Publicado por: Belgo Arames
5 dicas de como garantir a qualidade da solda MIG MAG

O processo de soldagem pode passar por uma série de cuidados para que os resultados atinjam considerável melhoria, atribuindo mais qualidade da solda para o produto final e mais satisfação para os clientes. Para isso, é preciso adotar boas práticas que ajudem nesse objetivo.

Ao longo deste conteúdo, você vai conferir 5 dicas imperdíveis sobre como melhorar a qualidade da solda. Quer saber mais? Então, continue a leitura!

1. Escolha um bom consumível para trabalhar

A qualidade da solda está diretamente relacionada com as escolhas e ações do soldador. Portanto, ao eleger o tipo de consumível para trabalhar, na verdade, o profissional já está determinando parte do resultado final do seu trabalho.

Por isso, antes mesmo de começar a soldar, você deve fazer um planejamento preciso, com tudo que será necessário para garantir a soldagem com qualidade, sem desperdícios e com alto desempenho. Isso inclui os equipamentos e consumíveis que serão usados.

Essa etapa é muito importante para evitar que ocorram falhas durante o processo de soldagem ou mesmo que a qualidade seja comprometida por algum procedimento ineficiente, material de baixa qualidade ou por qualquer outra variável que esteja fora de controle.

2. Conte com equipamentos adequados para cada aplicação

A escolha, a manutenção e o ajuste dos equipamentos que serão utilizados também são de suma importância para garantir a qualidade da solda em cada aplicação. Por isso, é preciso ter atenção a esses fatores durante todo o processo.

Se você cumpriu de forma adequada a etapa de planejamento e escolha dos consumíveis, é preciso garantir também um equipamento confiável, que esteja suficientemente dimensionado para suportar as temperaturas de trabalho e possua os recursos mínimos necessários para atender os níveis de qualidade desejados. Isso contribuirá para a precisão da sua entrega.

Os equipamentos e acessórios (fonte de energia, alimentador de arame, tocha e cabos) contribuem de maneira fundamental para garantir a solda mais próxima daquilo que você precisa, de acordo com cada projeto. Assim, é essencial que você conheça os diferentes tipos de equipamento e para que são mais recomendados.

Entender o que é o Ciclo de Trabalho dos equipamentos de soldagem é o primeiro passo para a escolha dos itens necessários para uma soldagem com qualidade. De forma resumida, o Ciclo de Trabalho (ou Fator de Serviço) é o tempo em que o equipamento pode ficar soldando dentro de um período fixo de 10 minutos.

Um equipamento mal dimensionado apresentará diversos problemas com a alta temperatura atingida, seja com o arame enroscando no bico ou até com o desarme automático da fonte de energia.

É claro que você também precisa saber operar esses equipamentos de forma satisfatória. De nada adianta optar por um equipamento caro e sofisticado, cheio de recursos, se você ainda não dispõe da habilidade necessária para usá-lo, por exemplo. Portanto, procure combinar seu conhecimento com o material e equipamento disponíveis.

3. Invista na sua experiência e no seu conhecimento técnico

Conhecimento é algo que ninguém poderá tirar de você. Na verdade, é ele que habilitará você para trabalhar com os mais diferentes tipos de processos de soldagem, materiais e consumíveis, nas mais diversas circunstâncias, ambientes, posições e graus de dificuldade.

Se você quer ser o tipo de soldador pronto para qualquer projeto, é melhor começar a investir no seu conhecimento técnico e, junto dele, na sua experiência. Mesmo que muitas vezes a construção de experiência no mercado de solda não venha acompanhada de reconhecimento imediato, é importante criar oportunidades para que você teste e aperfeiçoe suas capacidades com quem é mais experiente.

É preciso paciência para entender que, no início da carreira principalmente, é mais importante um trabalho que agregue mais conhecimento e acumule experiências do que um que remunere melhor. A diferença virá depois de alguns anos.

Sendo assim, é importante manter uma atitude curiosa para aprender coisas novas. Fique disponível para colocar seus conhecimentos em prática, questione-se e treine repetidas vezes. Ao final, isso gerará novas experiências, mais segurança para enfrentar os grandes desafios, atuar com procedimentos mais complexos e então, atingir o tão esperado e merecido reconhecimento.

4. Controle os custos da soldagem

Durante o processo de soldagem é bastante comum que os desperdícios aconteçam, embora não devêssemos considerar isso normal, vale ressaltar. Entre os principais, estão:

  • energia elétrica: cabos mal dimensionados, terminais elétricos mal fixados e equipamentos obsoletos geram desperdícios de energia elétrica que não cabem nos dias atuais;
  • gás: perdas por vazamentos e/ou excesso de vazão;
  • arame: perdas por ineficiência de deposição (respingos, pontas cortadas, arame embaraçado, etc);
  • equipamentos (bicos, bocais, difusores, conduites, etc): desperdícios por mau uso, instalação ou ajuste incorretos são bastante comuns, assim como arames de qualidade duvidosa contribuem para o desgaste prematuro destes componentes;
  • mão de obra: tempo desperdiçado por paradas não planejadas no processo, falta de peças, falta de materiais, falta de energia elétrica, indisponibilidade do equipamento, ineficiência operacional devido a problemas de ergonomia, etc.;
  • retrabalhos: em peças retrabalhadas na solda, conta-se desperdício de todos os itens (gás, arame, energia, mão de obra, etc);
  • peças defeituosas (scrap): peças com soldas defeituosas sucateadas custam muito caro, pois há desperdício de metal base (com todas as etapas de fabricação anterior), mais arame, energia, gás, mão de obra, etc).

Muitas vezes a causa raiz do defeito é da operação anterior como variações dimensionais advindas da estamparia, conformação, corte, etc.

Todas estas formas de desperdícios diminuem a qualidade e a eficiência do processo e aumentam significativamente os custos da soldagem. Entre os maiores responsáveis pelo alto custo do processo estão as paradas não planejadas, as peças defeituosas sucateadas e os retrabalhos.

A escolha do consumível também é muito importante, já que alguns deles prometem mais velocidade na soldagem, mas, em contrapartida, podem apresentar:

  • custo elevado de aquisição;
  • dificuldade no atendimento (problemas logísticos, morosidade na importação, etc);
  • baixa eficiência de deposição (perda de material por respingos e/ou escória);
  • ineficiência no processo (maior tempo gasto para limpeza entre passes);
  • baixa qualidade (mais respingos, pior acabamento, etc).

Faz parte ainda da escolha do consumível definir a bitola e o tamanho da embalagem. Nesse sentido, convém optar por uma embalagem que proporcione o menor número de paradas para reabastecimento, pois cada minuto parado é importante, principalmente na produção seriada.

Da mesma forma, alguns acessórios e componentes de tochas (por ex.: bicos de contato, guias) podem ter custo baixo na hora da compra, mas representarem alto custo operacional por causarem maior numero de paradas para trocas devido às suas características de baixa eficiência.

Existem ainda outros itens que também representam alto custo, como o tempo que se perde com:

  • as correções do processo;
  • os ajustes de posicionamento de rota de robôs;
  • os ajustes de parâmetros com tentativas e erros por falta de conhecimento;
  • a falta de suporte técnico operacional.

Outra dica é cuidar bem da ergonomia e do conforto do soldador, pois isso pode representar maior eficiência deste profissional.

Sendo assim, para resolver todos estes problemas é importante investir:

  • na qualificação dos profissionais, para evitar os retrabalhos por falhas operacionais;
  • na qualificação das equipes de suporte, manutenção, qualidade e melhoria contínua de processos;
  • na escolha de processos mais alinhados com os objetivos futuros da empresa, automação e inovações tecnológicas;
  • na ergonomia e nas instalações para proporcionar um ambiente agradável aos colaboradores;
  • no network com profissionais e fornecedores atualizados com o mercado.

5. Monitore os dados da soldagem

Quem é adepto da tecnologia vai ter ainda mais facilidade de implementar esse cuidado. Mas, quem não é, pode aprender. A soldagem gera dados o tempo todo. Você pode ignorá-los (como a maioria faz) ou usá-los a seu favor.

Em geral, a quantidade de dados referentes ao monitoramento da soldagem é exagerada. Por isso, se você não tiver uma boa estratégia e ferramentas para tratá-los e convertê-los em informações relevantes, não vão adiantar muita coisa. Por outro lado, adotar um bom software para o tratamento desses dados pode ser uma medida bastante inteligente.

Esse uso da tecnologia adequada pode gerar uma quantidade significativa de informações que ajudarão no processo de tomada de decisão, tornando as escolhas mais estratégicas, seja para aumentar a produtividade, para reduzir os custos envolvidos nas operações ou entender os motivos reais de alguma falha.

O monitoramento dos parâmetros usados a cada peça, por exemplo, pode ajudar na rastreabilidade de falhas. O monitoramento de uma simples corrente do motor de alimentação do arame, pode indicar o momento certo da troca de um guia. Outro exemplo é a contagem do volume de arame por bico de contato para fazer a troca preditiva do bico, e assim por diante.

A parceria com um bom fornecedor é imprescindível para garantir insumos de boa qualidade, atendimento adequado e suporte técnico quando necessário. Os produtos da Belgo são sinônimos de uma escolha assertiva. A empresa é uma referência no mercado nacional de arames e já faz parte do dia a dia dos brasileiros.

Seja para os consumíveis comuns ou para os consumíveis especiais para soldagem, a Belgo garante alta tecnologia e muita inovação, com processos que são feitos de gente para gente. Na indústria, nossa parceria é ideal para quem busca aço de altíssima qualidade e atendimento garantido, com materiais que asseguram processos de soldagem da mais elevada confiabilidade e segurança.

Além de tudo isso, a Belgo possui consumíveis certificados de acordo com normas nacionais e internacionais. Eles também estão na lista dos materiais aprovados pelas principais sociedades classificadoras navais, tudo para garantir a segurança que você precisa.

Agora que você sabe o que deve considerar para garantir a qualidade da solda e tem certeza de que a Belgo pode ser a sua melhor parceira nesse segmento, converse conosco e descubra mais sobre os nossos produtos!

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