imagem do interior de uma residencia
Belgo Arames
Publicado por: Belgo Arames
Movimento tiny house: o que é e qual a origem?

Mais do que morar em uma casa pequena, o movimento tiny house veio para propor um estilo de vida no qual o indivíduo busca viver apenas com o que é essencial para o seu bem-estar. Ou seja, o seu conceito se assemelha muito ao minimalismo.

Dessa forma, as construções baseadas nessa tendência não ultrapassam os 40 metros quadrados. Logo, usam soluções sustentáveis e personalizadas que garantem uma residência aconchegante e confortável, com todas as funcionalidades necessárias, mesmo sendo reduzida.

Embora seja um movimento que vem ganhando força, ainda é possível encontrar pessoas que não o conhecem ou que têm dúvidas sobre como funciona a tiny house. Então, para esclarecer melhor os principais questionamentos, preparamos este artigo abordando a sua origem, as suas características e os principais materiais utilizados. Boa leitura!

Qual é a origem do movimento tiny house?

O movimento tiny house é uma tendência que surgiu nos Estados Unidos, em meados dos anos 1990, mas que se tornou popular somente em 2008, com a chegada da crise econômica que arrasou o país, deixando muitos americanos sem moradia.

Diante desse cenário, a solução encontrada foi a construção de casas de até 40 metros quadrados, pois não exigiam pagamento de impostos nem a compra do terreno.

Baseados nessa nova realidade, muitos começaram a ter prazer em viver um estilo de vida mais simples, que faz uso de recursos naturais com responsabilidade e consome somente o que é essencial para a sobrevivência. Então, o movimento arquitetônico, que era para ser apenas uma solução temporária, tornou-se um estilo de vida que tem ganhado adeptos em diversos cantos do mundo.

Ou seja, a tiny house se trata de um modelo de residência moderno e sustentável que tem custo baixo e traz maior qualidade de vida. Afinal, mais que uma casa pequena, o movimento tem como essência o desapego de tudo que é desnecessário.

Quais são as principais características das mini casas?

Além do tamanho, existem outras características que merecem ser consideradas. Entre elas:

  • maior eficiência;
  • maior simplicidade e praticidade;
  • baixo custo, sem restringir as demandas e preferências de cada morador.

Inclusive, podemos acrescentar o alto nível de criatividade, pois os móveis e acessórios domésticos ganham novas funções. Outro diferencial desse modelo de residência é a utilização de técnicas e recursos sustentáveis, bem como a utilização de outros materiais além da alvenaria.

Afinal, o movimento tiny house é caracterizado como seco, devido ao baixo consumo de água e geração reduzida de resíduos sólidos. Nesse caso, é possível reutilizar materiais, tornando a construção ainda mais econômica.

Cabe destacar que o tempo de edificação desse imóvel é considerado uma vantagem, pois com menos de 6 meses é possível ter uma mini casa já pronta para morar.

No entanto, a falta de uma legislação própria para esse tipo de construção é vista como uma desvantagem, pois favorece o surgimento de problemas. Por esse motivo, se você não quer que a sua obra seja barrada pela fiscalização, é essencial consultar as leis do seu município para saber quais orientações podem ser aplicadas nesse caso.

Conheça os principais tipos

Os projetos podem ser divididos em fixos e móveis, cada um adaptado à sua função. Podem ainda ter um estilo mais genérico, que se adapta a vários perfis, ou mais particularizado. No caso dos móveis, certamente há mais restrições, pois eles precisam se adequar às demandas de transporte e às leis rodoviárias.

Portanto, é possível construir uma tiny house sobre rodas usando uma base de trailer, fixa no solo por meio de contêiner, ou até mesmo em um barco. De maneira geral, esses são os tipos mais comuns:

  • tiny house fixa: mini casa estabelecida em fundação. Demanda terreno e aprovação municipal, o que acarreta o pagamento de IPTU. Recomendada para quem busca estabilidade residencial;
  • tiny house transportável: similar à fixa, mas com capacidade de ser transportada devido à base móvel. Requer terreno, aprovação da prefeitura e o pagamento de IPTU. Atraente para quem almeja mobilidade;
  • tiny house móvel: dispensa a necessidade de terreno e a obrigatoriedade de pagar IPTU/IPVA. Ideal para quem busca liberdade geográfica, mas requer emplacamento por órgãos reguladores como SENATRAN e INMETRO;
  • tiny house sobre caminhão: modelo montado sobre um veículo que exige o pagamento de IPVA, assim como um motorhome. Uma opção menos complexa para pessoas que desejam realizar viagens frequentes.

Quais são os principais materiais utilizados na construção das mini casas?

De modo geral, as casas do movimento tiny house são construídas utilizando o sistema de pré-moldado. Nesse caso, a estrutura pode ser feita de:

  • Steel Frame: sistema de construção a seco que utiliza perfis de aço galvanizado e diversos tipos de materiais para realizar o fechamento, dispensando o uso de tijolos, cimento e concreto;
  • Wood Frame: tipo de construção que utiliza madeira de reflorestamento para edificar a estrutura do imóvel.

No que diz respeito ao isolamento térmico e acústico, são utilizadas placas de OSB ou drywall, lã de vidro e de pet, além das mantas térmicas. Nesse caso, o revestimento térmico é feito com tábuas de compensado, chapas, madeira ou outro material da preferência do cliente.

A prioridade são materiais sustentáveis e eficientes, mas é preciso partir do princípio de que nada pode ser restringido. Dessa forma, o melhor componente será certamente o mais apropriado para cada local e estilo, levando em conta que seja ainda o mais disponível e ecologicamente correto, dando asas à criatividade.

Explore o universo das tiny houses

Para que você tenha uma ideia, já existe disponibilidade de encomendas de projetos no site Tiny Brasil, por exemplo, que atua de forma remota com arquitetos e engenheiros alocados em São Paulo e no Paraná para entregar tiny houses fixas ou sobre rodas em todo o país.

Afinal, a experiência é singular e distinta de qualquer outra, pois proporciona:

  • promoção de práticas sustentáveis tanto no modo de vida quanto na edificação residencial;
  • melhoria da qualidade de vida;
  • redução do nível de estresse;
  • isenção de taxas (em relação aos modelos móveis);
  • construção ágil (a depender do exemplar escolhido, é possível concluir toda a obra em três meses).

Além disso, os critérios da obra precisam ser adaptados aos moradores, ao local de instalação e às características necessárias do transporte, se for móvel. A restrição mais importante é não deixar de lado os fatores minimalistas e sustentáveis.

Essas são as principais informações sobre o movimento tiny house que você precisa saber. Devido à grande aceitação desse modelo de residência, as empresas têm buscado alternativas para disponibilizar essa opção aos seus clientes, independentemente da distância. Prova disso é a disponibilização de uma tiny house via Express.

Gostou do post e está em busca dos melhores materiais para seu projeto? Então, visite nossa loja!

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