Pecuarista instalando cerca
Belgo Arames
Publicado por: Belgo Arames
O que fazer ao trocar cercas antigas?

Afinal, você sabe o que fazer ao trocar cercas antigas em sua propriedade? Será que existem técnicas e ferramentas capazes de tornar esse processo mais eficaz? Quais cuidados tomar na hora de fazer a substituição?

Para responder essas e outras perguntas relevantes sobre o tema, conversamos com Guilherme Vianna, que é Gerente de Negócios da Belgo Arames Arames — empresa com mais de 20 anos de história no mercado brasileiro de arames. Acompanhe o conteúdo até o fim e aproveite nossas dicas!

Quais são os principais sinais de que é preciso trocar cercas antigas?

De acordo com o especialista, nem todos os gestores de fazendas realizam um acompanhamento frequente do estado das cercas. Alguns pecuaristas, inclusive, só executam a troca quando a estrutura cai ou pega fogo por completo. 

“Onde há gestão profissional, o desempenho da cerca é monitorado de modo constante, principalmente o daquelas que ficam em beira de estrada ou nas divisas de lavoura, em que qualquer rompimento significa um risco maior de um animal passar”, explica.

O primeiro passo consiste em observar se a madeira está nas condições adequadas. Depois disso, é preciso notar se o arame está oxidado ou se há algum tipo de resistência mecânica, afinal, ele deve suportar eventuais ataques dos animais. Essas são as características que fazem da cerca um ponto de segurança. 

Madeiras quebradas e arames mais finos que o normal — conforme oxidam, eles perdem massa e, de fato, afinam — são sinais que não devem ser ignorados. “Esses indicativos visuais são uma boa forma de avaliar a qualidade de uma cerca e saber se ela ainda é funcional”, conta Guilherme.

O ideal seria evitar trocar a cerca apenas quando ela cai. Embora possa parecer uma saída econômica, tal opção tende a comprometer a produtividade e o lucro de seu negócio, por consequência. Uma cerca rompida representa um risco real de os animais fugirem ou irem para uma área não adequada — e não é isso que você quer, certo?

De forma geral, a cerca antiga deve ser trocada quando a madeira está quebrada e/ou o arame está arrebentando, sem nenhuma resistência mecânica. Portanto, fique de olho nos pontos com ferrugem.

Quais partes das cercas antigas podem ser reaproveitadas em uma nova?

Você acabou de notar que existem vários sinais de degaste em uma cerca com mais de 20 anos em sua propriedade? Depois de comprar um novo arame para cerca, veio aquela dúvida: será que é possível reaproveitar algum dos componentes?

Segundo Guilherme, a melhor saída é desmanchar tudo e começar do zero. Se você quiser reutilizar o arame ou a madeira, saiba que o ideal é fazê-lo apenas com outros itens que também já estejam velhos. “Misturar arame novo com madeira e arame velhos diminuirá bastante a vida útil da cerca. Dessa forma, uma tentativa de economizar acaba originando um grande prejuízo”, indica.

Por isso, vale a pena desmontar totalmente a cerca antiga. Caso seja viável aproveitar parte da madeira e/ou do arame, armazene para usos posteriores e siga essa recomendação de não misturar componentes velhos e novos

Isso porque alguns materiais podem estar enferrujados ou apodrecidos em certos pontos (portanto, têm menor durabilidade) e a cerca estragará de forma desigual. Um fio rompido no meio da cerca pode abrir uma porteira e facilitar a saída de um animal, por exemplo.

Se a madeira não apodreceu na parte que ficou embaixo da terra, nem na porção que ficou cima, e continua com o comprimento adequado, ainda é possível utilizá-la para outras finalidades.

O arame, por sua vez, deve ser testado antes de reutilizá-lo de qualquer forma. Um jeito prático de avaliar é amarrar um arame ao outro — se ele estiver velho e com a estrutura comprometida, ele quebrará. Nesse caso, não vale a pena reutilizá-lo em nenhuma hipótese, porque o arame já perdeu um de seus principais atributos: a resistência mecânica.

Como descartar o material que não será utilizado novamente?

Por ser um produto natural, a madeira pode ser amontoada em um espaço adequado na sua propriedade — aos poucos, ela entrará em decomposição sem causar prejuízos ao meio ambiente. Já o arame deve direcionado a uma empresa que faz reciclagem de materiais metálicos

Nos interiores do país, esse tipo de empresa também é conhecido como sucateira. Ele será derretido e reprocessado para que o aço seja aproveitado em outros formatos.

“Em muitas fazendas, é bem comum encontrar um monte de arame velho e retorcido jogado em um canto qualquer. Às vezes, o gestor da propriedade doa esse material para algum trabalhador da fazenda”, relata o gerente de negócios. 

Geralmente, eles deixam amontoar um volume significativo antes de levar até uma empresa que faz a reciclagem. Porém, ainda é corriqueiro deixá-lo apodrecendo na propriedade — algo que você deve evitar, pois isso diminui o valor da sucata e acumula sujidades na fazenda.

Por que trocar cercas antigas?

Como você notou ao longo do conteúdo, trocar cercas antigas é uma atividade que não pode ser deixada de lado em sua propriedade, visto que a falta da resistência adequada pode comprometer seus resultados. Por isso, programe-se para trocá-las quando necessário e não se esqueça de monitorá-las periodicamente para saber qual é o estado de cada uma delas.

Muitas vezes, quando notam algum desgaste na cerca, alguns proprietários resolvem improvisar colocando novos fios de arame na cerca, batendo grampo e empurrando a cerca para frente, adiando a troca total.

Essa é uma prática adotada em tempos de crise por quem usa o arame farpado, principalmente. Porém, deve ser evitada, porque tende a reduzir não só na vida útil dos materiais, mas também a resistência mecânica da instalação.

Como você pôde perceber, eventualmente terá que trocar cercas antigas em sua propriedade. Na hora que for substituí-las, lembre-se de que começar do zero pode ser menos custoso do que reaproveitar materiais. Isso porque você garante a eficiência dos componentes e não desperdiça o investimento feito em arames e madeiras novas.

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